Em Fevereiro de 2000, o grupo editorial argentino Ilhsa arrendou o edifício de um antigo cine-teatro - o Gran Splendid - por 10 anos e acabou por transformá-lo numa livraria. A obra de remodelação esteve a cargo do arquitecto Fernando Manzone, autor de importantes trabalhos de demodelação e adaptação. O objectivo do trabalho, segundo o autor, consistiu em respeitar, conservar e restaurar a construção original, de 1903, adaptando-a às necessidades da nova função.
A distribuição dos espaços do teatro foi mantida: acessos, sala de projeção, camarotes e palco passaram apenas por obras de restauração e pintura. Esses serviços foram realizados também no átrio do teatro, nos quatro níveis existentes e nos ornamentos - molduras, corrimão das escadarias e lustres, além da recuperação dos dourados das colunas, figuras e apliques. Especial cuidado mereceu o restauro, pela pintora Isabel Contreras, do afresco da cúpula, pintada na década de 1920 pelo artista italiano Nazareno Orlandi e que reproduzia cenas aluzivas ao final da I Guerra Mundial.
Três pisos foram ocupados pelos setores de venda de livros: a cave onde ficou a secção infantil; o piso térreo, onde se situam o sala principal (antiga plateia), quatro espaços para leitura e o café; e o primeiro andar, onde os camarotes servem de locais de leitura rodeados de estantes. Os dois pisos superiores foram reservados para exposições de artes plásticas e acesso à Internet.
A circulação era particularmente importante no projeto, pela necessidade de melhorar os acessos públicos sem alterar a estrutura do edifício. Com esse objetivo, o arquiteto implantou dois elevadores em lugares estratégicos e criou um espaço arredondado para abrigar as escadas rolantes que levam à cave. O café - também utilizado para a realização de conferências - foi instalado no palco, cujo topo recebeu vidro transparente para permitir a entrada de luz natural e a melhor apreciação das instalações cênicas (cortinas e luzes inclusive) recuperadas.
Nesta livraria, uma das maiores da América Latina (2.000 m2), podemos encontrar mais de 200.000 títulos de livros divididos pelos vários pisos.
A distribuição dos espaços do teatro foi mantida: acessos, sala de projeção, camarotes e palco passaram apenas por obras de restauração e pintura. Esses serviços foram realizados também no átrio do teatro, nos quatro níveis existentes e nos ornamentos - molduras, corrimão das escadarias e lustres, além da recuperação dos dourados das colunas, figuras e apliques. Especial cuidado mereceu o restauro, pela pintora Isabel Contreras, do afresco da cúpula, pintada na década de 1920 pelo artista italiano Nazareno Orlandi e que reproduzia cenas aluzivas ao final da I Guerra Mundial.
Três pisos foram ocupados pelos setores de venda de livros: a cave onde ficou a secção infantil; o piso térreo, onde se situam o sala principal (antiga plateia), quatro espaços para leitura e o café; e o primeiro andar, onde os camarotes servem de locais de leitura rodeados de estantes. Os dois pisos superiores foram reservados para exposições de artes plásticas e acesso à Internet.
A circulação era particularmente importante no projeto, pela necessidade de melhorar os acessos públicos sem alterar a estrutura do edifício. Com esse objetivo, o arquiteto implantou dois elevadores em lugares estratégicos e criou um espaço arredondado para abrigar as escadas rolantes que levam à cave. O café - também utilizado para a realização de conferências - foi instalado no palco, cujo topo recebeu vidro transparente para permitir a entrada de luz natural e a melhor apreciação das instalações cênicas (cortinas e luzes inclusive) recuperadas.
Nesta livraria, uma das maiores da América Latina (2.000 m2), podemos encontrar mais de 200.000 títulos de livros divididos pelos vários pisos.
Para quem quiser ver ao vivo:
Librería El Ateneo
Avenida Santa Fé, 1860
Barrio Norte
Buenos Aires
1123
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