quinta-feira

Biblioteca à Noite

Autor: Alberto Manguel
Título: A Biblioteca à Noite
Editora: Companhia das Letras
Data: 2006
Páginas: 304 pp.

"A Biblioteca à Noite" lançado esta semana em São Paulo pela editora Companhia das Letras, é mais um exemplar redigido naquela escrita que, se não foi inventada, pode-se considerar aperfeiçoada pelo argentino, naturalizado canadiano, Alberto Manguel.

Desta vez, o autor de "Uma História da Leitura", "No Bosque do Espelho" e "Os Livros e os Dias" toma como ponto de partida a montagem de sua biblioteca particular no interior da França, onde decidiu reunir os seus 35 mil livros que estavam dispersos pelo mundo, para mais uma vez nos consolar da percepção do dilema - "tantos livros e tão pouco tempo".

Sinopse: Depois de viver em vários países, Manguel encontra numa aldeia francesa o lugar perfeito para reunir seus livros: um galpão medieval em ruínas anexo à casa paroquial, que adquire e reforma, e onde vive há alguns anos. Aos poucos, a biblioteca toma forma a partir de pedras soltas, caixotes abertos, pilhas de livros, reminiscências e idiossincrasias de seu dono. O dom narrativo de Manguel faz de cada questão prática - qual a forma ideal de um acervo, em que ordem dispor os livros, que obras manter e que obras descartar - o ensejo para passeios eruditos por bibliotecas antigas e modernas, de papel ou de bits, povoadas pelos tipos mais desvairados e cativantes. Nos quinze ensaios de A biblioteca à noite, os valores e sentidos representados no ato de colecionar livros são esmiuçados: afinal, ao longo da história as bibliotecas simbolizaram as aspirações e pesadelos mais díspares da humanidade.

Mais informações aqui, aqui e aqui.
Imagem: Editora Companhia das Letras


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