Por unanimidade, o júri do Prémio Literário José Saramago 2007 distinguiu, o poeta e romancista Valter Hugo Mãe pelo livro "O remorso de Baltazar Serapião", publicado no ano passado.
No valor de 25 mil euros, o galardão foi instituído pelo Círculo de Leitores, em homenagem ao único Nobel da Literatura de língua portuguesa, e visa distinguir autores até aos 35 anos.
Editado pela Quidnovi, o romance tem como pano de fundo a Idade Média e narra a história de um homem que casa com a mulher dos seus sonhos e que será forçado a seguir por caminhos que o levarão ao encontro da bruxaria, da possessão e do remorso.
À agência Lusa, o autor de livros como "O nosso reino" e "Desfocados pelo vento" confessou que o prémio é um contributo para o retirar "da solidão da escrita". "Tenho a consciência de que este livro não é fácil de ler porque tem passagens de grande violência, sobretudo em relação às mulheres, mas é a minha forma de protestar, expondo as situações que reflectem uma mentalidade machista", assinalou o escritor e editor, nascido em 1971 na cidade angolana de Henrique de Carvalho, hoje Saurimo, e a viver em Vila do Conde desde o final da adolescência.
Sobre o romance, José Saramago confessou tratar-se de um "tsunami" "Deu-me a sensação de estar a assistir a uma espécie de parto da língua portuguesa".
Desde a sua criação, o prémio já distinguiu Paulo José Miranda, José Luís Peixoto, Adriana Lisboa e Gonçalo M. Tavares.
No valor de 25 mil euros, o galardão foi instituído pelo Círculo de Leitores, em homenagem ao único Nobel da Literatura de língua portuguesa, e visa distinguir autores até aos 35 anos.
Editado pela Quidnovi, o romance tem como pano de fundo a Idade Média e narra a história de um homem que casa com a mulher dos seus sonhos e que será forçado a seguir por caminhos que o levarão ao encontro da bruxaria, da possessão e do remorso.
À agência Lusa, o autor de livros como "O nosso reino" e "Desfocados pelo vento" confessou que o prémio é um contributo para o retirar "da solidão da escrita". "Tenho a consciência de que este livro não é fácil de ler porque tem passagens de grande violência, sobretudo em relação às mulheres, mas é a minha forma de protestar, expondo as situações que reflectem uma mentalidade machista", assinalou o escritor e editor, nascido em 1971 na cidade angolana de Henrique de Carvalho, hoje Saurimo, e a viver em Vila do Conde desde o final da adolescência.
Sobre o romance, José Saramago confessou tratar-se de um "tsunami" "Deu-me a sensação de estar a assistir a uma espécie de parto da língua portuguesa".
Desde a sua criação, o prémio já distinguiu Paulo José Miranda, José Luís Peixoto, Adriana Lisboa e Gonçalo M. Tavares.
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