A base de dados de autores portugueses do Instituto Português do Livro e das Bibliotecas (IPLB) deixou de estar online em Março de 2006, por alegados motivos técnicos. A situação tem gerado crescentes dúvidas e rumores. Contactado pelo DN, o director do IPLB, Jorge Martins, explicou a decisão. Além de razões técnicas, invoca também o rigor científico, exigível a um instituto público com as responsabilidades deste.
Fonte da empresa Echiron, tecnicamente responsável pelo site, afirmou-nos que "todos os pagamentos do IPLB estão em dia, neste momento", embora "tivesse havido atrasos" noutras ocasiões. Isto devido à situação actual ser atribuída por alguns a razões financeiras, devidas a uma hipotética dívida acumulada pelo instituto.
Jorge Martins vincou, antes do mais, que "deixou de estar tudo disponível online, mas o Dicionário, que deixou de estar à vista, passou apenas para trás da cortina". Ou, dito doutro modo, "toda a informação", antes exposta, continua acessível a quem quiser fazer a sua busca específica, mas "a falta de legitimação académica, para grande parte do material, elaborado por dezenas de colaboradores" em muitos anos, ditou tal reserva, numa fase transitória: "Questão de respeito pelos nossos clientes e de honrar o fundador, António Alçada Baptista." Isso enquanto, afirma o director, decorrem "contactos" visando uma alternativa. A transição tem prazo indeterminado.
O escritor, "ilustre antecessor" de Jorge Martins nas funções, há duas décadas, teve a ideia e convidou o também escritor Eugénio Lisboa a coordenar o dicionário no início, recorda-nos aquele responsável, esclarecendo tratar-se dum projecto concebido para suporte papel. E assim, "não pode transpor-se automaticamente dum meio para outro, por motivos de linguagem, de estética e de filosofia".
Fonte da empresa Echiron, tecnicamente responsável pelo site, afirmou-nos que "todos os pagamentos do IPLB estão em dia, neste momento", embora "tivesse havido atrasos" noutras ocasiões. Isto devido à situação actual ser atribuída por alguns a razões financeiras, devidas a uma hipotética dívida acumulada pelo instituto.
Jorge Martins vincou, antes do mais, que "deixou de estar tudo disponível online, mas o Dicionário, que deixou de estar à vista, passou apenas para trás da cortina". Ou, dito doutro modo, "toda a informação", antes exposta, continua acessível a quem quiser fazer a sua busca específica, mas "a falta de legitimação académica, para grande parte do material, elaborado por dezenas de colaboradores" em muitos anos, ditou tal reserva, numa fase transitória: "Questão de respeito pelos nossos clientes e de honrar o fundador, António Alçada Baptista." Isso enquanto, afirma o director, decorrem "contactos" visando uma alternativa. A transição tem prazo indeterminado.
O escritor, "ilustre antecessor" de Jorge Martins nas funções, há duas décadas, teve a ideia e convidou o também escritor Eugénio Lisboa a coordenar o dicionário no início, recorda-nos aquele responsável, esclarecendo tratar-se dum projecto concebido para suporte papel. E assim, "não pode transpor-se automaticamente dum meio para outro, por motivos de linguagem, de estética e de filosofia".
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