Está já disponível em português o «Projecto Gutenberg» (PG), o mais antigo site de livros electrónicos grátis, que para já disponibiliza um total de 70 obras em língua portuguesa.
Em 2007, e na área da lusofonia, a mais antiga biblioteca electrónica do mundo espera produzir mais 40 obras, aumentar o número de livros de autores brasileiros e africanos. Dentro de uma década, o objectivo é ainda transformar o português na terceira língua europeia com mais obras.
Produzidas por voluntários, as obras do PG são gratuitamente disponibilizadas desde 1971, quando o norte-americano Michael Hart inventou o livro electrónico. A massificação da Internet na década de 90 fez subir exponencialmente o mercado.
Demoraria ainda 30 anos até que chegasse o primeiro livro electrónico gratuito em português, que chegou em 2001. Cinco anos depois, 2006 produziria 34 obras, fazendo subir o total para os actuais 70, sendo a maior fonte de digitalizações de páginas em papel a Biblioteca Nacional Digital de Portugal.
Produzidas por voluntários, as obras do PG são gratuitamente disponibilizadas desde 1971, quando o norte-americano Michael Hart inventou o livro electrónico. A massificação da Internet na década de 90 fez subir exponencialmente o mercado.
Demoraria ainda 30 anos até que chegasse o primeiro livro electrónico gratuito em português, que chegou em 2001. Cinco anos depois, 2006 produziria 34 obras, fazendo subir o total para os actuais 70, sendo a maior fonte de digitalizações de páginas em papel a Biblioteca Nacional Digital de Portugal.
Fonte: Diário Digital | 02-01-2007
3 comentários:
Adoro ler, mas em papel. Faz-me falta o toque e o cheiro do livro novo. Talvez um dia me renda mas para já não consigo mesmo.
Eu também ainda estou fiel em papel... toque, cheiro e conforto ainda são uma mais valia dos livros! Mas com a avanço destes leitores talvez um destes dias me converta.
Muito obrigado ao Entre Estantes pela divulgação.
Também sou apaixonado pelo papel--novo e velho. (Tenho um enorme prazer ao ler e digitalizar livros do século XIX, por exemplo.) Mas, como costumo perguntar aos meus amigos: "Será que 15 ou 20 euros compensam o cheiro do papel?"
Não tenho também nenhum leitor portátil. Por vezes imprimo algumas obras; outras leio-as no computador (sobretudo poesia).
É interessante como as Línguas com mais obras despertam o interesse junto de outras comunidades--daí a nossa missão ser aumentar o número de livros electrónicos em Português. Penso que os níveis de iliteracia podem ser combatidos com a oferta gratuita de conteúdos. Muitas vezes, a melhor forma de assegurar que as gerações futuras possam ler algumas obras é fazê-las circular em larga escala na Internet. E, tendo em conta que somos a 6ª Língua mais falada no Mundo, não existe motivo para termos lá (ainda) tão poucas obras.
Cumprimentos ao Entre Estantes e a todos os leitores
Ricardo F. Diogo,
operador da versão Portuguesa do Project Gutenberg
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