O artigo de Nicholas Carr, publicado no último número da revista The Atlantic, está a deixar os bibliotecários norte-americanos, e não só, com os cabelos em pé e tem causado várias conversas em torno da filosofia, da psicologia, da medicina e, claro está, da biblioteconomia!
O artigo tem como título Is Google making us stupid? e faz uma série de considerações sobre o modo como utilizamos o Google e de que forma esta utilização está a condicionar/transformar as nossas capacidades de leitura e de que forma isso pode afectar a nossa compreensão e concentração necessária à leitura.
Num fórum de discussão norte-americano que subscrevo este artigo já gerou mais 300 mensagens e nem todas as opiniões são unânimes - felizmente!
Para todos os que utilizam a internet (sim, porque o Google não é A INTERNET) como ferramenta de pesquisa já se devem ter apercebido de algumas das situações descritas.
O texto faz-nos pensar nos efeitos a longo prazo da dependência na utilização da tecnologia para pesquisa de informação. Leva-nos a reflectir sobre a diferença entre informação e conhecimento, recolha de dados e pensamento. Pessoalmente não acho que o autor esteja a condenar a tecnologia considerando-a uma mera forma de recolha de dados, mas alerta para o impacto que a sua generalização possa provocar. Questões relacionadas com a existência de vários tipos de leituras também não são deixados de lado.
Em suma, o artigo problematiza uma questão que já não é nova e que consiste no eterno debate sobre os benefícios/malefícios da internet e se esta tecnologia potencia ou não o desenvolvimento das nossas capacidades de pesquisa, selecção e avaliação da informação. Afinal, como dizia um bibliotecário de Los Angeles é tudo uma questão de literacia (information literacy).
O texto faz-nos pensar nos efeitos a longo prazo da dependência na utilização da tecnologia para pesquisa de informação. Leva-nos a reflectir sobre a diferença entre informação e conhecimento, recolha de dados e pensamento. Pessoalmente não acho que o autor esteja a condenar a tecnologia considerando-a uma mera forma de recolha de dados, mas alerta para o impacto que a sua generalização possa provocar. Questões relacionadas com a existência de vários tipos de leituras também não são deixados de lado.
Em suma, o artigo problematiza uma questão que já não é nova e que consiste no eterno debate sobre os benefícios/malefícios da internet e se esta tecnologia potencia ou não o desenvolvimento das nossas capacidades de pesquisa, selecção e avaliação da informação. Afinal, como dizia um bibliotecário de Los Angeles é tudo uma questão de literacia (information literacy).
Imagem: The Atlantic
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