sexta-feira

Opinião de Franciso José Viegas

Apesar de já não ser novidade só hoje descobri este texto/opinião de Francisco José Viegas no Correia da Manhã de 13 de Maio:

O presidente da APEL deu uma boa explicação para o facto de haver mais vendas na Feira do Livro de 2009: "É mais barato comprar um livro do que uma viagem e há toda uma literatura de auto-ajuda contra a crise." Rui Beja tem alguma razão.

Não sei se os livros de auto-ajuda são importantes em tempo de crise, mas a verdade é que os livros, em geral, ocupam um pouco do orçamento antes destinado ao consumo que nos levou à crise do crédito e aos excessos que todos reconhecemos. As ‘elites portuguesas’ nunca apareceram na televisão a falar de um livro. Inculta, pobre de espírito, geralmente alarve e pateta, essa gente tanto aparece nas folhas cor-de--rosa como nas páginas de crime. Os seus exemplos são maus. E, diante de tudo isso, a leitura é também um conforto. Uma salvação.

2 comentários:

Ana Arnold Guerreiro disse...

«Inculta, pobre de espírito, geralmente alarve e pateta» heheheeheheheheheheheehehh... Adorei a catarse. Só falta acrescentar os 3 "P"s: provinciano, presunçoso e PALERMA!
:-)

Teresa Coutinho disse...

Não sei se o número de vendas na Feira do Livro se refere grandemente aos livros de auto-ajuda, o que continuamos a constactar é a grande percentagem de pessoas que não lêem livros.