Cheguei a Helsínquia hoje às 06 da manhã.
Depois de um voo calmo de 5 horas entre Lisboa e a capital da Finlândia, encontrei uma cidade fria, luminosa (às 6 da manhã o sol já vai alto!) e muito tranquila. À chegada ao centro, na Estação Central de Helsínquia, foi tempo de deixar as malas nos cacifos, tomar o pequeno-almoço e dar um primeiro passeio pela cidade.
Helsínquia é uma cidade plana, com um traçado ortogonal e onde sobressaem por entre as ruas alguns monumentos dignos de registo: Catedral Luterana, Igreja Uspenski, torre do relógio da estação central, a torre do Estádio Olímpico e alguns pináculos de prédios.
Para quem gosta de arte nova e do estilo neoclássico, Helsínquia é uma cidade cheia de edifícios dignos de registo; fachadas, portas, janelas e telhados em todo o lado é possível observar pormenores com interesse. Carl Ludvig Engels é o responsável pela grande maioria dos edifícios neoclássicos, sendo a grande parte das construções de arte nova edificados construídos no período da independência pela mão de diferentes mestres.
Depois deste primeiro contacto com a cidade, nada melhor que um almoço no porto, por entre uma feira de artesanato local e venda de produtos regionais. Salsicha de rena, arroz de ervilhas, cenoura e funcho, com molho de framboesa marcou a minha estreia na cozinha finlandesa. Recomendo!
Ao final da manhã foi tempo de compras... digamos que o accuweather.com não é assim tão "accurate"... e os 16º graus de Lisboa não são iguais aos 16º graus de Helsínquia! Assim, levo mais um casaco para casa!
Os finlandeses têm um ar bastante calmo. Não se vê ninguém apressado, a correr ou com um ar stressado! Tudo é feito com muito calma.
Talvez por esta ser a primeira visita a um país desta latitude, é curioso observar como por aqui se cumprem as indicações dos semáforos... estrada vazia, nenhum carro á vista... e todos esperam que o sinal fique verde!
As muitas bicicletas que circulam pela cidade, ficam estacionadas em filas imensas junto às estações de metro, comboio ou próximo dos locais de trabalho. Nos passeios existem vias sepradas para peões e bicicletas e sempre que alguém anda pela via das bicicletas (turistas ou alguém distraído) leva com a campainha! Sempre que mudam de direcção indicam-no com o braço. Digno de se ver!
Tudo é simples e limpo (clean) por aqui! À excepção da zona em volta da Estação Central as dimensões dos prédios são bastante uniformes e não existem grandes diferença de volumetria. O ruído visual é quase inexistente já que não existem praticamente grandes anúncios, cartazes ou sinaléctia de lojas ou marcas. As ruas estão sempre muito limpas, e é habitual ver varredores, carros vassoura ou carros de limpeza com mangueiras.
Depois de fazer o reconhecimento das principais zonas da cidade e de visitar a Catedral Luterana e a Igreja Uspenski, o dia termina com uma revisão do programa do Congresso e o acerto das principais sobreposições de conferências! Afinal em 7 dias de Congresso há muito para ver, ouvir e conhecer!
Amanhã é dia de tentar assistir aos SC de Information Technology, Libraries Services to People with Special Needs, Management of Library Associations, Literacy and Reading e Public Libraries! (Vai ser impossível, eu sei!) No final do dia vai decorrer o caucus dos participantes de língua portuguesa e este não quero mesmo perder!
Amanhã começa oficialmente o Congresso!
Amanhã começa oficialmente o Congresso!
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